quarta-feira, 21 de julho de 2010
Help Canino!
Se você é mãe de cachorro como eu, já deve ter passado por essa situação: seu filho canino começa a passar mal, tem vômito e diarréia, não quer comer. Você se pergunta: “será que devo levá-lo ao veterinário ou é um sintoma passageiro?” Afinal, você não quer dar uma de mãe super protetora ou, tão pouco, negligente.
Realmente é difícil saber se nosso cachorro precisa ou não de um veterinário. Ou ainda, quando é o momento certo para levá-lo para uma clínica. “É comum casos em que o problema se estende por vários dias e as pessoas esperam até que o animal esteja muito mal para levá-lo ao veterinário”, conta a diretora do Hospital Veterinário Pet Care, Carla Alice Berl. “Nesses casos, o tratamento pode não alcançar o sucesso desejado e os danos ao animal assim como os gastos gerados pelos procedimentos podem ser maiores.”
Mas como saber se é realmente uma emergência? Segundo a veterinária, vômitos intensos, anorexia por mais de um dia, falta de movimentação com sinal de dor principalmente dificuldade de mover os membros traseiros, urina toda hora em pequenas quantidades, tentar urinar ou defecar e não conseguir, convulsionar, apresentar falta de equilíbrio ou falta de ar e desmaiar são sintomas de uma emergência.
Para esclarecer ainda mais essa questão, a médica veterinária listou algumas das emergências mais comuns atendidas no hospital localizado em São Paulo e os primeiros socorros que devem ser prestados. Confira:
Gastrointestinais – Ingestão de corpos estranhos, de substâncias tóxicas e intoxicação alimentar são os casos mais comuns. Na maioria das vezes o animal começa vomitar e apresentar diarréia, às vezes com, outras sem a presença de sangue, convulsões e tremedeira também podem ser sintomas de envenenamento. “Tente descobri o que o animal ingeriu e a dose, entre em contato com o veterinário e explique a situação”, recomenda Carla. Não induza ao vômito, isso pode piorar ainda mais a situação.
Cardíacas – As emergências cardíacas geralmente se apresentam como falta intensa de ar, o animal fica ofegante, não consegue deitar (fica sentado arfando), também pode apresentar língua arroxeada e desmaio.
Neurológicas – As convulsões são as mais comuns. Nesse caso não deve-se tentar segurar o animal. Tente afastar o bicho de qualquer objeto que possa ser perigoso e perceber qual o tempo de duração da crise. “Se o animal convulsionar por mais de um minuto leve imediatamente ao veterinário”, frisa a diretora do Hospital Veterinário Pet Care.
Traumáticas – Briga, atropelamento e quedas estão no topo das ocorrências desse tipo. Em qualquer uma dessas situações é preciso ter cuidado ao manipular o animal, pois ele está sentindo dor e pode acabar reagindo de forma agressiva, com rosnados e até mesmo mordida. O uso de focinheiras é indicado se houver disponibilidade. Outro procedimento necessário é verificar se há algum sangramento para tentar reduzi-lo. “Não tente deslocar ou puxar membros que estejam aparentemente fraturados”, avisa Carla.
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